A enfermeira Késia Alves Gomes Rosetti e o médico Eduardo Rosetti Filho são pais dos pequenos Arthur e Henrique, de quatro e seis anos, respectivamente. Todos os dias, antes dos meninos dormirem, o casal vai para a cama com eles e lê uma história de algum livro escolhido pelas próprias crianças.
Esse é apenas um dos momentos de incentivo à leitura dentro de casa. Na área de lazer dos filhos, os livros estão presentes e podem ser alcançados tanto pelo Arthur quanto pelo Henrique a qualquer momento. “Às vezes, eles pegam um livro e nos pedem no meio do dia para ler”, comenta Késia.
O momento de fazer o dever de casa não é difícil, mas prazeroso para a família. “Henrique, que é o mais velho, tem atividades todos os dias. Já o Arthur ainda não. Como ele vê o irmão fazendo exercícios, quer fazer algo também. Nesse momento, elaboramos atividades lúdicas para ele interagir conosco também”.
Mas o incentivo à leitura não se restringe às atividades junto com os filhos. Késia, que está cursando Doutorado e dá aulas em uma faculdade, e Eduardo, que é médico, estão sempre rodeados de livros, sejam impressos ou digitais, para o próprio desenvolvimento contínuo de suas profissões.
“Os meninos nos veem com livros o tempo todo e são estimulados a ler por nós. Por não ter o rigor de ser uma obrigação em ler, se torna um prazer para eles ter contato com livros, reconhecer as letras e expressões dos personagens. Afeta positivamente no desenvolvimento deles, que são sempre curiosos”, salienta a mãe.
Arthur e Henrique estudam na Escola São Domingos, onde estão na Educação Infantil. Segundo Késia, o trabalho em conjunto com o colégio é o diferencial nesse interesse pelos livros e pela leitura. “Às vezes, as crianças chegam com livros que pegaram na biblioteca ou chegam comentando sobre alguma história contada pela professora. Eles são estimulados o tempo todo e percebemos o quanto isso é importante para o desenvolvimento deles”.